A paz
esteja contigo! Assim quero começar esse texto desejando a
todos os leitores deste artigo esta paz que buscamos ardentemente no cotidiano
de nossas vidas. O tema que irei discutir refere-se à busca pelo perfeito. Algo
bastante complexo, já que, somos uma
construção coletiva de várias experiências sociais e culturais que carregamos
ao longo de nossas vidas e, que trás como consequência uma diversidade
particular de conceitos sobre o perfeito. Primeiramente, a reflexão
pertinente a fazermos é nos questionarmos, qual o conceito de perfeito que
tenho? O que é o perfeito para mim?
Rotulamos muitas vezes que o perfeito nunca
está em mim, mas sim no outro. Temos o vício de imitar alguém ou alguma coisa do mundo: artistas, novelas, cantores
entre outros.Na verdade uma necessidade de termos sempre exemplos a serem
seguidos. O problema disso, não está na busca dos exemplos, mas onde estamos
aprendendo nossos exemplos a serem praticados nas nossas vidas. Em Efésios 5,1 o apóstolo São Paulo nos
diz: “Sede pois imitadores de Deus, como filhos muito amados”.
É isso que o Senhor espera de
nós, que sejamos imitadores de Cristo. Mas o que é imitar? Imitar é fazer
igual. Mas tem como imitar alguém que eu não conheço?
Imitar a Cristo consiste em
viver numa constante dinâmica de restauração na vivência com a Palavra: nunca
estaremos prontos e acabados! Quem faz uma experiência com Cristo ultrapassa o
sentimento de pertença a um grupo, porque compreende que pertence a uma pessoa: JESUS.Para imitar é preciso conhecer.
Quando vemos uma pessoa bonita, inteligente, um artista, ou quem sabe até um
professor de quem gostamos muito, começamos a imitar essa pessoa, muitas vezes
pela roupa que ela usa, o corte de cabelo, ou até mesmo seus vícios de linguagem.
Em Jesus Cristo precisamos olhar o quê?
Olhar o coração
d'Ele e fazer algumas perguntas básicas: Jesus sentia solidão? Sim, no Horto da
Oliveira ao ver Seus amigos dormindo Ele sentiu-se sozinho. Como Cristo falava?
Ele dizia palavrões? Não. Mas se indignava com as situações erradas, e fazendo
o que precisava, escorraçou os vendilhões do templo. Como o Senhor tratava a
Mãe, Maria, e seu pai adotivo, São José? Como Ele se relacionava com seus
amigos quando Ele era adolescente?Aos doze anos Ele já se ocupava das coisas de
Deus. Ele não deu uma “fugidinha” para aprontar, mas para se ocupar das coisas
do Pai. Jesus foi jovem, mas Ele se cuidava, é preciso se cuidar da nossa
juventude, para os outros percebam que ser de Deus nos faz bem. Jesus se
relacionava de forma pura com seus amigos. Como estamos nos relacionando com os
nossos? Precisamos ter urgência em desejar imitar a Cristo.O único que pode ser exemplo de
perfeito para nós e, que merece tem nome: JESUS. Santa Teresa de Ávila já dizia que: “O demônio faz tudo para nos parecer um orgulho o querer imitar os
santos”.
Para os chamados ao serviço ministerial da
música do Senhor, Ele nos convida de um modo especial a repetir as palavras do
apóstolo São
Paulo: “Eu
vivo, mas já não sou mais eu, é Cristo que vive em mim”. Que nossos corações não se cansem de seguir
este modelo de perfeição, que nossas vozes e instrumentos resplandeçam o nosso
modelo de Perfeição e cantemos sempre, sempre: “VIVER PRA MIM É CRISTO, MORRE PRA MIM É GANHO”. NÃO HÁ OUTRA QUESTÃO,
QUANDO SE É CRISTÃO NÃO SE PARA DE LUTAR: ATÉ CHEGAR AO CÉU!
Aline Rabelo
Imitando Jesus chegaremos ao céu.
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