quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Teu Amor é que age e faz!


O Senhor  é meu pastor enada me faltará (Salmo 22)

“Amados irmãos, é com muita alegria e gratidão que escrevo esta partilha, falando um pouco da experiência que tive no retiro de carnaval da RCC, que teve como tema ”O Senhor é meu pastor nada me faltará”. Realizado em Lagarto no Colégio Frei Cristovão, esse ano tivemos uma novidade a junção da RCC de Lagarto com a Barra dos Coqueiros. Foi um retiro muito especial e emocionante, pois tocou não só a mim, mas como muitos da equipe de serviço e participantes. Tivemos palestras, louvor, adoração, missa e um momento de partilha e testemunho. 

Tenho a certeza que o Senhor preparou tudo desde a estrutura física do local até a abertura e docilidade de nossos corações. Foram muitas provações, mas a confiança em Deus nos permitiu dá mergulhos mais profundos no amor Dele, para assim levar a Boa nova de Cristo.

Particularmente, quero reserva um momento mais demorado para falar do ministério de música, do qual, faço parte. Acredito que o grande desafio travado neste retiro foi equilibrar nossa sensibilidade e vaidades de músicos. Haja vista que, éramos dois ministérios diferentes servindo no mesmo encontro. Tenho a certeza que ao final do encontro, como foi proclamado, aprendemos muito uns com os outros. Pudemos perceber que ninguém está pronto e acabado, sempre temos algo a aprender em Deus através do irmão.

A certeza que ficou em todos nós depois destes quatro dias de Carnaval é que: carnaval no mundão fica ressaca, doença, o vazio interior, fruto de uma felicidade tão passageira como vemos nos desfiles das escolas de samba ou nos trios de rua. E para nós que fizemos a opção de curtir essa festividade na presença de Deus, o que fica? Conversão, verdadeira alegria, uma sensação inexplicável, uma felicidade que não pode ser descrita em palavras, nos resta agora a responsabilidade de testemunhar o desejo de viver uma vida nova Cristo.

Aline  Rocha
Ministra de música


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A História da Música

O Ser Humano possui em sua vida sete "dimensões": Física, Espiritual, Intelectual, Social, Profissional, Afetiva e Familiar. De todas as realizações do Homem, a Arte é a que mais intrinsecamente permeia todas essas dimensões da existência humana. E de todas as Artes, a mais antiga é a Música.
Assim como o percurso da História do Homem, na suas lutas e realizações, se desenvolve na medida de milênios, do mesmo modo a Arte, expressão espontânea, necessidade da humanidade, floresce em tempos igualmente amplos. É uma exigência a tal ponto irresistível que não há momento do viver humano, por mais árduo que possa ser, que não se empenhe na criação artística.
A música é nossa mais antiga forma de expressão, possivelmente até mais antiga que a linguagem. De fato, a música é o Homem, muito mais que as palavras, pois estas são símbolos abstratos. A música toca nossos sentimentos mais profundamente que a maioria das palavras e nos faz responder com todo nosso ser.
Muito antes de o ser humano aprender a pintar, esculpir, escrever ou projetar algo, já sabia a produzir e apreciar os sons. Obviamente esses sons seriam hoje considerados apenas ruídos, mas considerando que "música é a arte de manipular os sons", o que o Homem primitivo produzia era música, ou um "embrião" musical.
O "instrumento" musical mais antigo que existe é a voz humana. Com ela, o homem aprendeu a produzir os mais diversos sons, e a agrupar esses sons, formando as primeiras linhas melódicas. Depois inventou os instrumentos musicais, que se multiplicaram e evoluíram ao longo da História. Muitos destes desapareceram, e a Música mudou muito em todo este tempo. Mas o gosto do ser humano pela música permanece intacto.
Para se estudar a Música, é preciso antes saber o que é música. A música não pode ter nenhuma definição objetiva, pois ela conserva um caráter de abstração, o que a torna algo sem uma definição fechada ou precisa. Ela é uma arte sem corpo físico, ao contrário do que acontece com a pintura, escultura, literatura ou a arquitetura, daí sua abstração. Pode-se dizer que ela não tem um significado, mas o produz em determinados contextos; ou seja, só é possível entendê-la através do vínculo estabelecido entre a música e os contextos (sociais, culturais, físicos) a ela ligados.
A música sempre foi uma parte importante da vida cotidiana e da cultura geral do homem. Hoje vê-se a Música sendo transformada em mero produto pela "Indústria do Entretenimento". Muitas vezes ela se torna um simples ornamento que permite preencher noites vazias com idas a concertos ou shows, organizar festividades públicas, etc. Há um paradoxo, então: as pessoas ouvem, atualmente, muito mais música do que antes, mas esta representa, na prática, bem pouco, e possui, muitas vezes, não mais que uma mera função decorativa.
''A música é mais sublime das Artes, a arte que homens e Anjos compartilham.''