segunda-feira, 14 de maio de 2012

Banquinho!



“Pra te louvar foi que eu nasci Senhor, eu sei
Pra te louvar um novo canto entoarei

Minha canção será para exaltar teu santo nome
O meu viver será acorde teu senhor meu Deus

Pra te louvar foi que eu nasci Senhor, eu sei
Pra te louvar um novo canto entoarei

Minha canção será para exaltar teu santo nome
O meu viver será acorde teu senhor meu Deus”




Para exaltar, louvar, glorificar, elevar...somos usados por Deus e como é bom isso, pois temos a oportunidade de agradecer a Deus por seu infinito amor, lembrando-se que a graça de Deus perpassa por todo corpo formado, tanto pelos cantores, quanto pelos instrumentistas que tantas vezes entram mudos e saem calados em um show, pregação ou evangelização.
Me atentarei aos instrumentistas, “os mudos” do ministério, começando assim: qual é a relação destes com obra da evangelização, que é feita principalmente através das palavras que saem da boca dos cantores e/ou pregadores da igreja católica?
E de se entender a pergunta, pois como já disse, grande parte dos instrumentistas que trabalham em shows, pregações e em evangelizações, entram mudo e saem calados. Então a pergunta é: será que são usados como canais de Deus, tanto quanto os pregadores e cantores, que ministram diretamente através da palavra, o amor e a vontade de Deus?
Automaticamente já responderia que esses são usados por Deus da mesma forma como quem está na frente ministrando, pregando e conduzindo, mas para uma melhor compreensão, vamos ativar a nossa imaginação artística, a qual nos auxilia diretamente no entendimento das coisas de Deus.
Vamos para a ação, lembre-se você vai imaginar, mas não feche os olhos senão, não consegue ler o texto, ashushau!!!!!
"Certo dia quando menor, você chega em casa e ao acender a luz do banheiro percebe que ela está queimada, ao perceber isso, entende que é preciso trocá-la, então o doce nome da mãe é chamado aos grito: “mãaeeeee, a luz do banheiro queimou!!!”, Ao escutar o seu escândalo, sua mãe as pressas chega ao local e assume a missão de trocar a lâmpada. Porém, como ela é baixinha (com exceção a de Valter, acredito eu) ela não alcança, pois o teto do ambiente é relativamente alto. O que ela faz então? Procura um banquinho, pequeno, que somado à sua própria altura, permite que a lâmpada seja alcançada e, consequentemente, trocada, assim os dois viveram felizes para sempre, FIM".
Percebamos que existia uma tarefa a ser feita, e que alguém assumiu a missão, nossa atenção estaria voltada para quem estivesse em cima do banquinho trocando a lâmpada. Seria com ela que estaríamos aprendendo. Seria com ela que nos preocuparíamos em um possível choque ou tombo. Seria a ela que ficaríamos interiormente agradecidos pelo que fez, correto?
Sim, exatamente isso! Graças a Deus temos pessoas para trocar a lâmpada!

Bem, vocês podem se perguntar, MAS ONDE ENTRAM OS INSTRUMENTISTAS?
Em resumo, nossa atenção foi voltada para quem trocava lâmpada. Em momento algum demos importância para "o banquinho", que foi apenas um prolongamento de quem trocava a lâmpada. Bingo!, os instrumentistas, são como este "banquinho", estão por várias vezes em 2° plano, dando apoio, dando a base para que a lâmpada seja trocada, para que a obra seja feita. A alegria é saber que "faço parte do corpo utilizado para a troca da lâmpada, pois fui usado também para atingir o objetivo final”. Em termos práticos, o instrumentista dá tudo de si, enquanto fica atrás das teclas brancas e pretas, das cordas, dos cambitos, e etc. para que, quem esteja lá na frente possa fazer o seu melhor por Deus.
Este quando consciente de seu objetivo é completamente feliz e realizado estando atrás, caladinho, fora do centro da atenção, pois apesar de "não estar trocando a lâmpada diretamente", está dando, através do dom que Deus lhe deu, apoio para quem o faz.
Assim ministério, somos todos um corpo que fazemos, juntos, a obra acontecer. Instrumentistas, estão atrás, dando tudo de si musicalmente e espiritualmente, para que tudo saia como a vontade de Deus. Logo, amigos, vocês têm muita responsabilidade em suas mãos. Lembrem-se sempre disso!

Marcel Almeida